A camada de ozônio faz parte da estratosfera (atmosfera
superior), e protege a superfície terrestre da radiação ultravioleta do
Sol, atuando como se fosse um filtro extremamente importante.
Substâncias
químicas como o CFC’s, são jogados na atmosfera. Na estratosfera são
convertidos em “radicais” quebrando o ozônio. Uma camada de ozônio mais
fina deixa passar mais radiação ultravioleta dando consequência a sérios
danos ao meio ambiente e aos seres vivos.
Muitos
cientistas temem com os famosos feedbacks (respostas a um estímulo)
ocasionados com o aquecimento global que podem ser positivos aumentando a
temperatura e negativos diminuindo. Darei alguns exemplos.
O
vapor de água é um feedback positivo, pois o mundo mais quente, terá
mais vapor de água na atmosfera ocasionado pela grande umidade,
principalmente nos oceanos. O vapor é um gás estufa e o aquecimento deve
ainda duplicar devido ao dióxido de carbono. Apesar de todos esses
problemas, há algumas observações, pois o vapor de água também pode se
transformar em nuvens e os efeitos são variáveis. Pelo dia as nuvens
protegem a Terra dos raios solares e pela noite prende o calor emitido
pela superfície mantendo o ar quente.
Os
oceanos são feedbacks negativos, pois tendem a diminuir o aquecimento
ao absorver o calor da superfície, levando-o às profundezas, ocorrendo
uma mistura vertical. Com o aquecimento global a mistura tende a
diminuir acabando com esse processo natural trazendo consequências
alarmantes para os ecossistemas marinhos.
Outro aspecto importante são as mudanças climáticas como uma grande consequência do aquecimento global onde falei a respeito.
Percebemos
nos dias de hoje esse grande problema. Existem lugares no Mundo que
onde eram frios estão se tornando mais frios e onde eram calor estão se
tornando mais quentes ou vice e versa. Grandes exemplos disso são: o
Canadá e Rússia, pois os processos de aquecimentos estão cada vez mais rápidos, devido ao degelo que será mais intenso pelo aquecimento.
Existem
pontos positivos com isso, por incrível que pareça, pois as árvores e
plantações crescerão melhor e os negativos e que essas áreas se
aquecerão mais do que na média prevista. Parte da Ásia, China e Arábia
Saudita sofrerá elevações de 7ºC até 2100 e isso provocará grandes
problemas dizem os cientistas.
Estudos
britânicos afirmam que, uma das possíveis consequências do aquecimento
global, seria a Amazônia mais quente e seca tendo por consequências
grandes incêndios. Sem vegetação o solo ficaria pobre e seco, podendo
tornar-se um grande deserto. Além de tudo, os animais típicos dessa
vegetação equatorial serão ameaçados.
Além
de desses tópicos que ressaltei, os sistemas de circulação de correntes
marinhas serão mudados devido a esse aquecimento, principalmente a sua
formação.
O
ciclo da água está mudando principalmente em relação aos padrões de
chuvas, tempestades e furacões. A água irá desaparecer em lugares onde é
esperada e necessária e reaparecerá onde é inesperada. O mundo está
cada vez mais quente e abafado, as taxas de evaporação irão aumentar, as
nuvens se formarão e a quantidade de chuva excessiva provocará efeitos
catastróficos como enchentes. No Brasil em cidades grandes como São
Paulo, percebemos esse processo nos dias de hoje.
A evaporação excessiva provocada pelo aquecimento secará rios nos continentes. Desertos irão aumentar...
Com
o derretimento das geleiras espalhadas no mundo ameaçará a irrigação, a
navegação e até hidrelétricas, como é o caso de países da América
Latina (Bolívia, Peru e Equador), pois dependem das geleiras andinas
para a água (no consumo) e a energia. Outra consequência importante do
degelo é que grande parte do gelo em terra fluirá para os oceanos. Isso
contribuirá para a elevação do nível do mar.
Tom Kijiner, ministro do Exterior das ilhas Marshall em 1994 ressaltou que “a elevação dos mares poderia aniquilar
nossas ilhas tanto quanto uma bomba atômica”. Países baixos como a
Holanda e ilhas do Pacífico como as ilhas Marshall sumirão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário